Brincar na infancia
A educação infantil compreende uma etapa na vida da criança na qual ela desenvolve-se no meio onde está inserida nos aspectos cognitivo, afetivo, moral, social e motor, de forma quantitativa e qualitativa. A partir de tal afirmativa, observa-se a importância do brincar para essas crianças, pois através das brincadeiras, elas poderão se desenvolver amplamente, em todos esses aspectos. De acordo com Batista (2005), uma pedagogia que contemple atividade lúdica, ou seja, jogos e brincadeiras enriquecem e ampliam o universo físico, social e cognitivo da criança, contribuindo assim para a estruturação da personalidade do indivíduo apto para atuar na sociedade. A brincadeira é um ato inerente à infância, pois é um ato indispensável à saúde física, emocional e intelectual. Através dela, possibilita-se que a criança desenvolva a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima. Dessa forma, a criança estará sendo preparada para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios, que são cada vez maiores na sociedade de hoje. Essa importante etapa da infância perpassa por 2 fases do desenvolvimento de Piaget, que são o período sensório motor (0 a 2 anos) e o período operatório concreto (2 a 7 anos). Cunha (1988) estabelece condutas, ações e tipos de brinquedos e jogos para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, de acordo com as fases do desenvolvimento proposto por Piaget. Segundo a autora, a conduta sensória motora compreende as ações de repetição, reconhecimento sensório motor, generalização sensória motora e o raciocínio prático. Alguns dos brinquedos citados para a faixa etária são: chocalho, cubos, patês de encaixe, brinquedos sonoros, bate-estacas, triciclo, livros etc. Já na conduta operatória concreta, devem ser estimuladas as ações de classificação, seriação, correspondência de agrupamento, relação imagens/palavras, enumeração, operações numéricas, conservação de quantidades físicas, ralações