Brincadeiras de luta
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), “as lutas são disputas em que os oponentes devem ser subjugados, com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa”. (BRASIL, 1998).
No contexto escolar as lutas são manifestações culturais, podendo ser consideradas como atividades rítmicas, jogos de oposição, esportes de combate ou artes marciais, desenvolvendo no indivíduo equilíbrio, agilidade, coordenação motora, lateralidade, noção espaço-temporal e respeito mútuo; trazendo muitos benefícios à saúde de quem pratica, proporcionando uma melhora na qualidade de vida.
Como conteúdo da educação física, as lutas visam tão somente à vivência dos alunos nessa prática corporal, contribuindo para o seu desenvolvimento integral, ou seja, cognitivo, afetivo e psicomotor. Nas aulas deve-se trabalhar a cooperação, inclusão, solidariedade, cidadania, respeito, combatendo todo tipo de discriminação, injustiça, preconceito.
Os alunos devem ter a oportunidade de vivenciar esta modalidade em que há regras pré-definidas e não há tolerância de atitudes de violência.
Lutar é diferente de brigar. Aos alunos devem-se ensinar jogos e brincadeiras de luta, sem violência e com regras, levando-os a adquirir respeito ao próximo, às regras sociais e disciplina.
Atividades bem conhecidas podem fazer parte das estratégias do professor, como aulas de capoeira, jogos de oposição, entre outras. Os jogos de oposição devem ser brincadeiras de força, de desequilíbrio e imobilização – por exemplo, o cabo de guerra – sempre incentivando o lazer, a diversão e valorizando o aprender brincando.
A educação física escolar deve ensinar que mais importante do que lutar contra o outro, é lutar com o outro.
Medindo forças
A violência está presente no nosso dia a dia em desenhos animados, filmes, novelas, livros, jogos de videogames, músicas, nos jornais e em muitas fontes de