Breve resumo sobre: saberes docentes e formação profissional
O autor destaca que os docentes são dotados de diversos saberes vindos das mais diversas fontes (socialização primária, escolar, experiências, interações), porém não se deve cair no mentalismo (Parte do pressuposto de que o saber é individual) e o sociologismo (O saber é coletivo e os atores são eliminados da construção deste saber). Para Tardif, o saber docente é social, porque: É compartilhado com outros professores; seu saber profissional é subordinado à Instituições Acadêmicas; por agir com outros seres humanos , seu trabalho converte-se em práticas sociais; porque os saberes a serem ensinados e o saber-fazer são construções dependentes da história de uma sociedade; e pela socialização profissional que se estende ao longo de uma história profissional onde o professor aprende a ensinar fazendo o seu trabalho. Justamente por focar neste aspecto, Tardif insiste em diminuir a distância entre a comunidade científica (teoria) e professores (prática), pois segundo ele, educadores e pesquisadores tem as funções delimitadas: professores transmitem os saberes produzidos pela comunidade científica, é uma formação com base nos saberes, e não na produção destes. Assim, o autor insiste que professores não deveriam estar subordinados aos pesquisadores, e sim, contribuindo igualmente para pesquisas na área de Educação( em outras palavras, a máxima de que “professor não é pesquisador e se resume a ensinar”), em termos marxistas, poderíamos dizer que: pesquisadores (burguesia)- Ditam as regras curriculares, normas criadas pelas Instituições Educacionais (MEC, Secretaria de Educação),disseminando estes conhecimentos especificamente escolhidos para serem trabalhados em cargas horárias apertadas, muitas vezes, submetendo os professores a ministrarem várias disciplinas, cena comum enfrentado pelos professores em situação precária (contratados) que podem passar anos recomeçando, graças à