Brecht e A Música
Lars Von Trier
Jean Luc Godard
Rainer Werner Fassinder
Nagisa Oshima
Em dogville(2003) o diretor Lars Von Trier criou o conceito que chamou de “filme de fusão” onde uniu elementos da linguagem da literatura, do cinema e do teatro. Pra criar o conceito principal do filme, afirmou ter se inspirado em Brecht.
Com o ‘teatro épico’, Brecht pretendeu opor-se ao ‘teatro dramático””, que segundo ele, conduz o espectador a uma ilusão da realidade, reduzindo-lhe a percepção crítica. Assim, ele criava, recursos que causavam um ‘efeito de estranhamento”, que tinha como objetivo estimular o senso crítico, tornando claro os artifícios da representação cênica e destacando conseqüentemente o valor do texto. Aplicando a Dogville, esse conceito oferece grande destaque a trama, pois Trier chega ao ápice de remover todo o cenário e apenas demarcar o chão com a planta da cidade em que os personagens convivem, inserindo poucos móveis e luzes cenográficas.
Godard foi um dos principais nomes da Nouvelle Vague, que foi um movimento artístico do cinema francês que tinha caráter contestador e de transgressão das regras normalmente aceitas para o cinema mais comercial.
A influência de Brecht é profundamente sentida por grande parte da obra de Godard, especialmente antes de 1980, quando Godard usou a expressão fílmica para determinados fins políticos.
Alguns filmes : Viver a vida, Alphaville, A chinesa, O demônio das 11 horas, Duas ou três coisas que eu sei dela.
Rainer Werner Fassbinder: diretor e ator alemão, considerado um dos mais importantes representantes do Novo Cinema Alemão.
A influência de Brecht é vista em uma série de obras de Fassbinder entre eles Effi Briest, no qual o diretor afirma que seu objetivo era criar uma distância entre o público e o que está acontecendo na tela. Effi Briest é uma adaptação de um romance alemão que trata de adultério visto a partir do ponto de vista feminino.
Nagisa Oshima: cineasta