Modernidade Líquida
Emancipação
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo começou a mudar e se viu uma nova situação: a economia crescia de maneira segura e estipulou-se um novo padrão de vida.
Porém Herbert Marcuse questionou-se: A sociedade rica e poderosa estimula as pessoas a quererem uma vida de altos padrões, se colocam como modelo a serem seguidos mostrando como as coisas deveriam ser a partir de seu próprio estilo de vida. Porém a maioria das pessoas tinha outra realidade, então era preciso se libertar desse padrão de estilo de vida.
O que Marcuse defendia era uma emancipação, uma liberdade de idéias e de pensamentos que a sociedade empunha. O problema era que as pessoas não queriam se libertar do “padrão” já estabelecido/vivido.
O “Liberta-se” em questão, se trata da idéia de se desprender dos padrões impostos pela sociedade e ser responsável por seus atos e fazer da forma que sentir vontade, mesmo que vá enfrentar obstáculos, dificuldades e resistências.
Arthur Schopenhauer observou que se conhece o “mundo real” a partir do momento em que o mundo se opõe a minha vontade ou indiferente as minhas intenções. O que se alcançou foi o equilíbrio: o desejo e imaginações dosados e ações ampliadas. Porém o equilíbrio não é benéfico, pois a idéia de libertação é poder realizar nossos desejos.
A liberdade passou a ser condicionada com a capacidade de agir de cada um, conforme a busca do ser humano pela felicidade. Mas as intenções das pessoas são manipuladas e ficou difícil distinguir até onde cada um pode chegar.
A distinção da palavra liberdade levantou várias questões entre os filósofos: Se as pessoas sabem realmente o que sentem em questão de liberdade; As pessoas estão satisfeitas com o que tem, mas elas sabem que poderiam ter mais?; Que as pessoas não percebam que estão vivendo em uma sociedade manipuladora e acham que são livres, portanto não experimentam a necessidade de se libertar e pensar/agir por si mesmos. Conclui-se que as pessoas não sabem