Brasilianas
(José Mindlin e Cristina Antunes)
A coleção Brasiliana é um conjunto de obras que tratam do Brasil, tantos as escritas por brasileiros, quanto por estrangeiros, constitui uma fonte de pesquisa muito importante para o entendimento de nosso país. Ela é composta não somente por literatura, mas também por história, relatos de viajantes, manuscritos históricos e literários, documentos, periódicos, mapas, livros científicos e didáticos, iconografia e livros de artistas.
No texto será abordado todo o histórico de publicações sobre a história brasileira, vistos na coleção valiosa de José Mindlin e Cristina Antunes, Donos da Biblioteca Brasiliana.
Uma brasiliana inicial
O Brasil colônia tinha poucos adeptos da leitura. Eram estes apenas integrantes da nobreza, Colecionadores e Jesuítas, Praticamente. Não era de interesse de Portugal que no Brasil houvesse intelectuais, Já que estas terras serviam apenas para retirada de bens. Grande parte do ensino se deu aos jesuítas, porém, Depois de sua expulsão das terras Brasileiras, esse papel ficou com outras ordens religiosas – franciscana, beneditina e carmelita –, que continuaram em nossas terras.
Na metade do século XVIII, estudantes brasileiros vindos da Europa introduziram aqui as primeiras noções do pensamento liberal francês, e a independência dos Estados Unidos teve uma influência significativa nas ambições patrióticas do Brasil. A imprensa gráfica só foi instituída no Brasil, após 1808, com a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, devido a invasão de Portugal por Napoleão Bonaparte. Forçando-os assim a desenvolver o país.
Brasiliana no século XIX
A presença da Coroa Portuguesa no Rio de Janeiro de 1808 a 1821, quando a ex-colônia se converteu em sede da monarquia, a abertura dos portos do Brasil ao comércio mundial e a independência, em 1922, redundaram em mudanças importantes na política e na cultura brasileira.
Foi a partir da vinda da família