Metodo de violino
Curso: Licenciatura em Música á Distância
Disciplina: Pratica de Conjunto e Arranjo
Professor: Ivan Egídio da Silva Junior
ALUNO Leandro Rodrigues da Cruz 1110295 Data: 22/04/2013
RADAMÉS GNATTALI Um dos personagens que mais naturalmente circularam entre os universos popular e erudito na música, Radamés Gnattali é uma figura-chave para se entender as tênues fronteiras que envolvem a música brasileira.
Filho de uma pianista gaúcha e de um imigrante italiano radicado em Porto Alegre foi envolvido desde cedo pela paixão que os pais nutriam pela ópera, que se refletiu nos nomes dos três filhos do casal: Radamés, Aída e Ernâni, todos personagens de óperas de Verdi. Aprendeu piano com a mãe e aos nove anos ganhou um prêmio por sua atuação como regente de uma orquestra infantil, que tocou arranjos feitos por ele.
Aos 14 entrou para o Conservatório de Porto Alegre para estudar piano, e acabou dominando também a viola. Já por essa época frequentava blocos de carnaval e grupos de seresteiros boêmios, para os quais, na impossibilidade de levar o piano, aprendeu a tocar cavaquinho. Até se formar no conservatório, estudava para ser concertista e tocava em cinemas e bailes para se sustentar.
Em 1924, recém-formado, foi para o Rio de Janeiro se apresentar no Teatro Municipal, executando um concerto de Tchaikovsky sob-regência de Francisco Braga. Nessa viagem conheceu o compositor Ernesto Nazareth, e passaram os dois anos seguintes entre Porto Alegre e Rio, sempre trabalhando com música erudita. Em sua cidade natal montou um quarteto de cordas e com ele viajou por todo o estado, o que fortaleceu sua base para a orquestração. No início dos anos 30 radicou-se definitivamente no Rio de Janeiro, onde se deu sua estréia como compositor com a apresentação de “Rapsódia Brasileira”, interpretada pela pianista Dora Bevilacqua.
Por essa época, em face às dificuldades com a carreira