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Raul Lima Junior
Profº. Dr. Sérgio Almeida
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ciências Biológicas (BID-0246)– Plantas Medicinais
Data 05/10/2013
Resumo
Chamada também de Doril, possui propriedades medicinais analgésicas e é utilizada na medicina popular tanto no litoral brasileiro, quanto na Amazônia, entre os índios. Seu uso medicinal inclui o preparo de infusão tanto das flores quanto das folhas, além da maceração da planta inteira, estimulando propriedade distintas. A esse respeito, indico este excelente artigo do horto didático do Hospital Universitário da Federal de Santa Catarina, do qual retiramos os pontos principais – partes da planta e fim medicinal: Folhas: diurético, digestivo, depurativo, maceradas curam ou amenizam moléstias do fígado e bexiga; Flores: contra diarreia, inflamação e tosse; Planta inteira: prisão de ventre. Os nativos da Ilha de Santa Catarina indicam ainda o uso da planta contra a gripe.
1 – Introdução
Erva perene, ereta, até 1,5 m de altura, muito ramificada, pubescente, caule verde até roxo. Folhas com 4-15 cm de comprimento, 3-6 cm de largura, pecioladas, opostas, acuminadas no ápice, glabras ou pubescentes, margens inteiras, verdes até violáceas. Inflorescências do tipo espigas, globosas, cerca de 1 cm de diâmetro, brancas ou amareladas. Flores com cerca de 5 mm de comprimento, 5 pétalas, estames alternados por estaminódios, ovário súpero, estilete curto. Fruto utrículo, sementes castanho-escuras.
Na literatura tradicional, esta espécie é citada como o nome popular de “Perpétua-do-Brasil” (PIO CORRÊA, 1926-1978). No entanto, nos últimos anos, este vegetal tem sido designado popularmente com o nome de diferentes antibióticos como penicilina, terramicina, neomicina . É uma planta pouco conhecida no que diz respeito aos efeitos adversos, toxicidade, constituição química e atividade farmacológica.
As espécies Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze eAlternanthera dentata (Moench)