Humberto Mauro

Humberto Mauro é considerado um dos mais importantes cineastas na historia do cinema brasileiro, e foi considerado também o patriarca do Cinema Novo, ele é mineiro, nasceu em Volta Grande em 1897.
Antes de se interessar pelo cinema ele trabalhava como eletricista e foi na cidade de Cataguases (município próximo de Volta Grande) que ele iniciou suas atividades relacionadas ao cinema, com um trabalho caseiro, feito em 1925, o filme Valadião, o Cratera, juntamente com Pedro Comelo (homem que o fez se interessar fotografia).
Em 1926 ele realizou o Na Primavera da vida e depois realizou três filmes para a empresa Cinematográfica Phebo Brasil Filme (antes chamada Phebo Sul America Film), esses filmes foram: O tesouro Perdido em 1927 (do qual ele ganhou um premio da mais influente revista de cinema da década Cinearte), Braza Dormida em 1929 e Sangue Mineiro em 1930.
No de inicio da década de 30 ele abandona Cataguases e parte para o Rio de Janeiro para trabalhar na Cinédia com o dono Adhemar Gonzaga, (também editor da revista Cinearte). Na Cinédia realizou Lábios Sem Beijos em 1930, Ganga Bruta (primeiro filme sonoro, considerado um dos melhores do diretor) em 1933 e Voz do Carnaval (documentário sobre o carnaval no RJ) em 1933.
Em seus filmes é possível ver a falta do “Happy End” onde é costume dos filmes clássicos, e o diretor costuma fugir desses finais, fugindo dos padrões defendidos por Adhemar Gonzaga, e isso foi um forte motivo para Humberto se desligar da Cinédia em 1934.
Ao se desligar da Cinédia ele começa a trabalhar em uma produtora carioca, a “Brasil Vita Films”, onde Carmem Santos (famosa atriz brasileira) é proprietária. Nessa produtora ele dirige Favela dos meus Amores em 1935, Cidade Mulher em 1936 e Argila em 1940 (feito em plena ditadura)
Ele trabalhou como diretor-técnico no Instituto Nacional de Cinema educativo (INCE), um órgão que foi criado em 1936 durante o regime de ditadura do presidente e depois ditador Getúlio Vargas. Com isso teve a