Brasil
A descoberta do Brasil, em 22 de abril de 1500, pela esquadra comandada por Pedro �lvares Cabral, com destino �s �ndias, integra o ciclo da expans�o mar�tima portuguesa. Inicialmente denominada Terra de Vera Cruz, depois Santa Cruz e, finalmente, Brasil, a nova terra foi explorada a princ�pio em fun��o da extra��o do pau-brasil, madeira de cor vermelha usada em tinturaria na Europa, e que deu o nome � terra.
V�rias expedi��es exploradoras (Gon�alo Coelho, Gaspar de Lemos) e guarda-costas (Crist�v�o Jacques) foram enviadas pelo rei de Portugal, a fim de explorar o litoral e combater piratas e cors�rios, principalmente franceses, para garantir a posse da terra. O sistema de feitorias, j� utilizado no com�rcio com a �frica e a �sia, foi empregado tanto para a defesa como para realizar o escambo (troca) do pau-brasil com os ind�genas. A explora��o do pau-brasil, monop�lio da Coroa portuguesa, foi concedida ao crist�o-novo Fern�o de Noronha.
A partir de 1530, tem in�cio a coloniza��o efetiva, com a expedi��o de Martim Afonso de Sousa, cujos efeitos foram o melhor reconhecimento da terra, a introdu��o do cultivo da cana-de-a��car e a cria��o dos primeiros engenhos, instalados na rec�m-fundada cidade de S�o Vicente, no litoral de S�o Paulo, que no s�culo 16 chegou a ter treze engenhos de a��car. A economia a�ucareira, entretanto, vai se concentrar no Nordeste, principalmente em Pernambuco. Estava baseada no trip� latif�ndio--monocultura--escravid�o. A cana-de-a��car, no Nordeste, era cultivada e beneficiada em grandes propriedades, que empregavam m�o-de-obra dos negros africanos trazidos como escravos, e destinava-se � exporta��o.
Ao lado do ciclo da cana-de-a��car, ocorrido na zona da mata, desenvolveu-se o ciclo do gado. A pecu�ria aos poucos ocupou toda a �rea do agreste e do sert�o nordestinos e a bacia do rio S�o Francisco. No s�culo 18, o ciclo da minera��o do ouro e dos diamantes em Minas Gerais levou � ocupa��o do interior da col�nia. A