brasil
Manuel Bandeira (1886-1968)
Provavelmente o maior expoente literário do Modernismo brasileiro. Sempre teve uma saúde muito frágil, por causa da tuberculose. Assim como Carlos Drummond, usa o humor e a linguagem coloquial em sua poesia, para falar sobre o cotidiano. Apenas em 1937 é que Bandeira começou a ganhar dinheiro com seus livros, apesar de sempre ter escrito muito. São 17 livros lançados em vida e um póstumo. Estrela da Vida Inteira é uma coletânea lançada em 1966, em homenagem aos 80 anos do autor.
Cecília Meireles (1901-1964)
Cecília viveu na época do Modernismo, mas em sua poesia, forte e lírica, encontramos traços simbolistas, classicistas, parnasianos, românticos... Cecília não tem época: ela é atemporal. Entre 1925 e 1939, sua poesia ficou em suspenso, enquanto a autora se dedicava à carreira docente. Em 1939, porém, lança um de seus livros mais pungentes: Viagem, premiado naquele ano pela ABL.
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Um dos poetas brasileiros mais influentes do seu tempo, sem dúvida. Publicou seu primeiro livro,Alguma Poesia, em 1930, e somou mais de 50 títulos lançados ao longo da vida. Sua poesia era rigorosa, obsessiva, pintada com matizes políticos e sociais e também, por vezes, satírica.
Poetas atuais
Paulo Leminski (1944-1989)
Filho de pai polonês e mãe negra, Paulo sempre foi uma pessoa culta e genial. Seus poemas são breves, quase haicais, cheios de trocadilhos e brincadeiras. Ler Leminski é uma experiência incrível, ao se perceber que um poema divertido pode estar impregnado de poesia. Leminski também foi letrista, compondo músicas com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Moraes Moreira, José Miguel Wisnik e Arnaldo Antunes, entre outros.
Adélia Prado (1935-)
Ela é intelectual e é mãe; ela é esposa e é dona-de-casa. Sua literatura equilibrada revitalizou a figura do feminino na poesia. Reuniu o feminismo ao feminino, disseram alguns. Não existem conflitos com o masculino em sua poesia, é tudo