Brasil: Desonestos insensíveis e mentirosos
Beatriz Cristina Almeida Alves
Resumo do texto Brasil “Desonestos, insensíveis e mentirosos”, dos autores Marcelo Carneiro e Camila Pereira, nos mostra que a revista Veja encomendou ao Ibope Opinião uma pesquisa para saber o pensam os brasileiros dos políticos. Os adjetivos que os entrevistados mais usaram foram desonestos (55%), insensíveis (52%) e mentirosos (49%). Das pessoas ouvidas, apenas 3% declararam que os parlamentares defendem os interesses da sociedade. Para a maioria (84%), os parlamentares trabalham pouco e 52% acreditam que os bons deputados e senados não passam de 10% dos que estão em Brasília. Para especialistas, o abismo entre os parlamentares e a sociedade começa na boca de urna, quando são selecionados muitos candidatos e por isso o eleitor acaba não conhecendo direitos os deputados e senadores em quem irão votar. “A identificação entre os dois fica difícil. Não é à toa que sete entre dez brasileiros declaram não lembrar o nome do deputado em que votaram na última eleição”, diz o cientista político Octaciano Nogueira, da UnB (Universidade de Brasília). Diante disso, os políticos se preocupam só em atender os interesses dos grupos políticos que ajudaram a eleger-se e deixam os interesses de quem votou neles para o final da fila. A pesquisa também nos mostra que a maioria dos brasileiros sabem separar a instituição dos que a compõem, e que não existe democracia sem haver Congresso, porém há uma parcela de pessoas que acreditam no contrário. Os autores da pesquisa nos afirma também que “o Congresso é a garantia de que os governantes não vão exercer o poder de forma tirânica”, e que cabe a eles impedir que o país fique à mercê de oportunistas. Porém, isso não é sempre assim. O Congresso Nacional já teve mais poder na época do Império e da República e ocasionou momentos históricos. De acordo com o exposto, o texto termina citando os 7 pecados capitais dos políticos reafirmando mais uma vez que a