Bordieu

BORDIEU

Ao mesmo tempo em que ele diz: o direito, o campo jurídico tem uma autonomia relativa em relação ao mundo social, por outro lado ele não deixa de ser permeável as relações de força que dinamizam o mundo social.
3 categorias básicas:
Hábitus -> direito é um campo que tem um habitus próprio, disposições incorporadas a partir dos costumes, dos hábitos, dos padrões de comportamento, de determinado espaço social (família, campo jurídicos, cientifico, etc)
Campo -> é determinado espaço da realidade social onde são forjado padrões de comportamento específicos, recorrentes, que cria-se dentro desses campos determinada ética (no sentido de conduta) própria, autônoma. Cada campo forja um habitus proprio
Capital -> Cada campo exige o acumulo de determinado tipo de capital (no sentido de elemento que pode ser acumulado para competir dentro de determinado campo – não só dinheiro). Esse capital tem um peso crucial na dinâmica social e no campo jurídico esse peso é ainda mais relevante. O campo jurídico já é formado por indivíduos que a priori já tem elementos de um habitus.
Entender como o direito se expressa na regulação da dinâmica social depende do entendimento de como o campo jurídico se constitui e como ele se dinamiza.
Ele diz que se o campo jurídico se constitui dessa forma, esssa dinâmica concorrencial que define, o que vai tomar forma de direito, é fruto de um embate, uma confrontação entre os operadores e os doutrinadores do direito.
O habitus do campo jurídico é um padrão de comportamento decididamente convergente com o das classes superiores. Capital simbólico pode ser um elemento mais poderoso que o capital financeiro. No campo jurídico esse capital simbólico é construído de forma peculiar. O campo jurídico se diferencia dos demais justamente por conta disso, e daí uma ideia de autonomia praticamente absoluta.
É um campo com uma dinâmica singular, mas ele é impenetrável? Essa impermeabilidade é infinita? Até pela própria estrutura do