Bolha Econômica
O termo Bolha Econômica se refere a crise econômica e financeira no século 17 (Mercado de
Tulipas na Holanda). O nome Bolha dos Mares do Sul é uma nomenclatura dada ás próprias empresas, cujas ações inflavam. Também chamada de Bolha Especulativa, Bolha de Mercado,
Bolha de Preços ou Bolha Financeira. Este processo pode perdurar por meses ou anos, ao passo que um ativo pode ser supervalorizado devido a especulações de mercado momentâneas.
Para compreender o valor de mercado de um ativo, corresponde ao valor fundamental, que significa o preço que se espera pagar por este produto, além do valor real. Este ciclo se repete em determinação a atitude dos investidores e do desejo de obter lucros maiores. Neste cenário, forma se a Bolha.
No início do ano de 1990, o mercado imobiliário do Japão deu sinais deste tipo de crise. O valor dos imóveis alcançou quatro vezes o valor real no mercado imobiliário. Outro acontecimento foi a
Bolha da Internet, no início deste século, além da recente crise do mercado de imóveis dos Estados
Unidos, e que culminou a recessão mundial no ano de 2008. Historiadores, economistas e estudiosos do assunto afirmam que o processo econômico que origina a chamada Bolha
Econômica, pode ter uma avaliação positiva, pois as crises deixam um residual ampliado de nova infraestrutura. Em estudos de caso relatam este fenômeno como os ocorridos no século 19
(Telégrafos e Ferrovias) e no final do século 20, com a Internet.
As causas específicas e mais estudadas para a origem da Bolha, são a liquidez; o excesso de liquidez monetária do sistema induz a facilidade de crédito e empréstimos pelas instituições financeiras. Estas por sua vez, fazem com que o valor dos ativos se tornem vulneráveis e suscetíveis a chamada hiperinflação, que é causada pela especulação do mercado. A fórmula que equaciona a Bolha é simples, com juros baixos, ao invés de manter o capital em poupanças, os investidores tendem a solicitar mais