Wall street – o dinheiro nunca dorme
BOLHA ECONÔMICA
Bolha econômica é um processo de variada duração (pode durar alguns meses ou vários anos) em que um determinado ativo torna-se extremamente sobrevalorizado, por conta principalmente de comportamentos irracionais do mercado em circunstâncias momentâneas. Numa situação normal de mercado, o preço de um determinado ativo corresponde ao seu "valor fundamental", isto é, ao dinheiro que se espera obter com ele, incluindo seus dividendos. Mas, quando um determinado ativo passa a ser vendido acima desse valor fundamental e esse processo persiste (sem a correção que normalmente ocorre nesses casos), em função de uma atitude irracional dos investidores em obter lucros cada vez maiores, baseada em expectativas no mercado futuro e em especulação financeira, forma-se uma "bolha".
A maior bolha econômica da história
Febre imobiliária infla o patrimônio dos americanos em 5 trilhões de dólares. A crise econômica desencadeada a partir de 2008, em virtude de profundo desequilíbrio na oferta de créditos imobiliários nos EUA, atingiu, nos anos seguintes, principalmente em 2009 e 2010, economias tradicionais da União Europeia e da Ásia, como Alemanha e Japão que perderam o posto de maiores economias do mundo para a China.
Economias equilibradas como a Grécia, Espanha, Itália e Inglaterra tiveram que ampliar o empréstimo estatal para a manutenção de fundos bancários, evitando a falência de importantes instituições financeiras, por outro lado, nesses países houve grandes protestos sociais e estudantis contra cortes dos governos nas áreas da saúde, educação e previdência social.
Em território econômico norte-americano, a crise iniciou com a falência do banco de investimentos Lehman Brothers, uma tradicional instituição fundada em 1850, atingindo sucessivamente outras instituições no setor de crédito imobiliário e financeiro, o fato foi denominado como a "crise dos subprimes". O termo "subprimes" referia-se às hipotecas de