O CONSUMO SERVE PARA PENSAR
EVELISE VILELA
Há um paradoxo entre o senso comum e o bom senso. A compulsividade de gastos se contrasta com o equilíbrio.
Para exemplifacarmos, a camada menos favorecida, passam por necessidade entretanto “não deixam de comprar no natal”.
O sistema mercadológico planeja um incremento de oportunidades na força de trabalho, isto implica em maior poder de compra. Podemos asseverar que a publicidade influi de maneira implícita e acentuada no cotidiano do consumidor.
Segundo estudos de Karl Marx, o grande consumo está relacionado a competência das empresas, evidenciando favoravelmente um maior número de audiência.
Uma teoria mais complexa afirma uma interação sociopolítica racional. Consumir é disputar algo que a sociedade produz. Não é suficiente aos emissores seduzir a população; é necessário “justificar-se racionalmente”.
Cancline teoriza as ideias de Manoel Castells que afirma ser o consumo, um conjunto de distribuição e aquisição de bens, tendo como consequência, conflitos de classes no meio produtivo. Assim sendo consumir é o mesmo que participar de um cenário de disputas.
O autor idealiza o consumo, como uma prática ritualística “dando sentido ao fluxo rudimentar dos acontecimentos”. Perante certas condutas, tais como ansiedade e obsessividade compulsiva, tem como consequência uma insatisfação profunda, “segundo analisam muitos psicólogos.
O consumo não é privado, antes, social e ativo.
Em âmbito geral a nação assume o significado de uma comunidade hermenêutica de consumidores, que inseri hábitos tradicionais, como objetos e informações internacionais.
Consumir para o autor deixa de ser um ato irracional deslocando-se para uma ação social e cultural.
Nossas escolhas caracterizam o que pretendemos seguir, bem como a comunidade a qual pertencemos.
Aluna : Evelise Vilela (1º Período, Publicidade e