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Ao ler o livro Mutações em educação segundo McLuhan, muitas questões podem ser levantadas e discutidas como, por exemplo: Como deixar as aulas expositivas em segundo plano?
Os professores têm um currículo muito grande para transmitir aos alunos e, a maior parte dele, é transmitido via exposição por parte do professor para os alunos. Entretanto, essas aulas já não possuem uma grande receptividade e aproveitamento pelos alunos.
Cada vez que o professor se vira para o quadro e começa a passar a matéria os alunos já começam a conversar, a jogar bolinhas de papel dentre outras coisas possíveis. Já, na hora da explicação o aluno volta seus olhos para o professor, mas seu pensamento está em um lugar totalmente diferente. São em alguns momentos apenas que o aluno se prende ao conteúdo, algumas razões para isso incluem o interesse do aluno pelo assunto tratado.
Talvez uma solução para um trabalho, quase em vão pelo professor, seria aulas mais interativas onde o aluno não deixe de receber dados do professor mas que também se torne um pesquisador e junto com a turma descubra, quase que cientificamente, o que é necessário para a matéria. Um trabalho em equipe pode dar ao professor e aos alunos um engajamento que o permita fazer o conteúdo render e deixar as aulas expositivas de lado para assim não dar aulas como se fosse uma peça de teatro.
Ao ler a obra o autor fala a respeito do ano 2000. Já estamos treze anos depois dessa data. Como podemos analisar a situação educacional agora? A tendência que ele cita, onde o professor deixa o estudo menos institucionalizado ocorreu?
Pois bem, estamos em 2013 e, as mesmas questões que o autor diz sobre o futuro se aplicam hoje também. Entretanto, não é correto dizer que nada mudou. Muita coisa mudou, como por exemplo, as tecnologias e a mente dos estudantes.
Vivemos sim, em um momento onde a educação tem por