Birra Infantil

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Levante o dedo o pai ou a mãe que nunca passou por essa cena clássica: uma criança aos gritos esperneando no chão, de preferência, em um local público... Nesses casos, os pais só vislumbram 2 alternativas: ignoram e passam por incompetentes por não saberem educar o filho ou perdem a paciência e tentam gritar ainda mais alto na tentativa desesperada de conter o “espetáculo” e então recebem olhares e comentários reprovadores : "Mas, é apenas uma criança!". A situação é mais comum do que se imagina e para tentar contorná-la, é preciso conhecer melhor o assunto.

A “birra infantil” pode acontecer em qualquer fase, mas a época em que mais prevalece é entre um ano e meio e três anos de idade. Raros os pais que nunca tiveram que lidar com este problema e sentiram-se desesperados, mas, diga-se de passagem, uma das regrinhas básicas para enfrentar a birra infantil é justamente não se desesperar. Perder o autocontrole irá legitimar o comportamento da criança, que automaticamente irá perceber a semelhança entre sua reação e a dela. Nessas horas, o papel dos pais é ajudar a criança a se controlar, ensinando a ela calmamente as regras da vida real, onde nem sempre “querer é poder”. Afinal, o mundo não oferece de “bandeja” o sim incondicional dos pais permissivos.

Na grande maioria das vezes, essa “explosão” não significa uma necessidade indispensável ou urgente, geralmente reflete a expressão típica de uma criança que não tem seus limites claramente definidos. É estarrecedor como alguns pais não conseguem nem impor hora do filho ir para a cama. É preciso saber agir e como agir, mas não adiar o momento de educar, caso contrário a criança vai habituar-se ao fato de não ter conseqüências para suas atitudes, ou seja, se cedem todas as vezes que a criança adota esse tipo de comportamento acabam criando uma pessoa que não sabe conviver com a frustração e nem relacionar-se com o próximo.

Um dos determinantes que desencadeia esse processo é o

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