Biotecnologia
Há muito tempo a biotecnologia se faz presente no cotidiano da humanidade. Porém, sua evolução no decorrer dos séculos gerou novas formas de utilizar seus recursos, bem diferentes dos processos biotecnológicos iniciais, como o simples uso da fermentação na produção de alimentos. Hoje, novas técnicas e procedimentos, além de uma ampla divulgação na mídia, levam as pessoas a pensar nessa tecnologia como uma recente revolução científica.
O termo biotecnologia é de origem grega – bio significa vida; tecnos faz referência ao uso da ciência e logos denota o conhecimento. Assim, ela pode ser definida como um conjunto de técnicas que permite a utilização de agentes biológicos, como os microrganismos, na criação, aperfeiçoamento ou modificação de processos e produtos que contribuem das mais variadas formas para a sociedade.
Os avanços biotecnológicos têm atingido diversas áreas fundamentais para a melhoria da qualidade de vida dos seres humanos. Na área da saúde, a biotecnologia tem possibilitado o desenvolvimento de novos hormônios, medicamentos e vacinas para o combate a enfermidades. Uma das produções nesse campo é a vacina contra a hepatite B, uma doença viral infecciosa e sexualmente transmissível que provoca a inflamação do fígado. Na agricultura, destaca-se o melhoramento na produção de grãos como a soja, que se tornaram mais resistentes a herbicidas.
A biotecnologia também é uma grande aliada na luta pela preservação do meio ambiente. Sabe-se que a poluição e a contaminação de rios, lagos e mananciais por produtos químicos, lixo e esgoto, fazem com que grande parte dessas águas se tornem inutilizáveis. A preocupação com essa substância essencial à vida tem gerado inúmeras pesquisas que visam a criação de métodos para sua preservação e recuperação. A biorremediação, por exemplo, é um processo que utiliza microrganismos que podem degradar alguns poluentes e amenizar seus efeitos na água. Nesse caso, a