Biossensores
Imobilização enzimática
Biossensores e Sinais Biomédicos
Laura Rodrigues, nº de estudante:2008112361 21-12-2012
Este trabalho pretende informar sobre o desenvolvimento de biossensores e mais precisamente, a imobilização enzimática e algumas das aplicações/desenvolvimentos nestas áreas.
1. Objectivos: Durante as últimas décadas, a tecnologia sofreu grandes avanços,
proporcionando assim, melhorias em diversas áreas, sobretudo na indústria e medicina. Uma das áreas muito desenvolvidas está relacionada com os Biossensores. O primeiro biossensor foi desenvolvido em 1962 por Clark e Lyons qual consistia num sensor de glicose a partir da oxidação desta a ácido glicónico e a detecção do oxigénio ou peroxido consumido era um indicador da actividade enzimática (3). Desde esta descoberta até os tempos actuais muitos avanços foram feitos, aperfeiçoando técnicas e originando biossensores para diversas áreas (1). Assim sendo, ao longo deste relatório pretende-se um melhor entendimento sobre este tema, desde as componentes biológicas até aplicações em diversas áreas.
2. Enquadramento do tema: Antes de mais é importante definir o que é um biossensor e no que se diferencia de um sensor “comum”. Existem diversas definições de biossensor, devido ao facto de este não ser uma ciência isolada mas sim ser uma área multidisciplinar. Apesar disto pode-se definir um biossensor como sendo um sensor acoplado a um transdutor que apresenta material biológico e fornece uma medida exacta (por exemplo em percentagem) da substancia a ser analisada. As grandes diferenças entre um sensor e um biossensor são a quantificação (devido ao transdutor) e a presença da componente biológica, fazendo com que a análise seja direccionada a um determinado composto (1-2).
2.1.Composição de um biossensor: O biossensor está dividido em três componentes principais: Composto biológico: é a zona sensível do biossensor e a principal