Sensores e biossensores eletroquímicos
1. INTRODUÇÃO 1.1) Sensores e biossensores eletroquímicos
A mudança da reatividade, seletividade e principalmente sensibilidade de um dispositivo eletroquímico (eletrodo) através do uso de espécies quimicamente ativas em sua superfície o leva a uma nova classe de eletrodos denominada: Eletrodos Quimicamente Modificados (EQM’s). A modificação consiste em pré-estabelecer e controlar a natureza físico-química da interfase eletrodo-solução, possibilitando diversas aplicações analíticas, onde se destaca o uso de técnicas como voltametria cíclica e amperometria. A justificativa que evidencia o emprego de EQM’s é o aumento do sensibilidade em relação ao sensor base. Sensores eletroquímicos são dispositivos analíticos que se baseiam em reações de transferência de carga, ditos processos faradaicos, ou ainda processos não faradaicos, os quais se baseiam em migração de carga. Ainda podem ser de natureza: potenciométrica; condutimétrica; amperométrica;voltamétrica; óptica; entalpimétrica ; piezelétrica. Biossensores são sensores eletroquímicos, cuja a principal característica é a
presença de um material biologicamente ativo; tais como: enzimas, antígenos, anticorpos, DNA, organelas, dentre outros; acoplado ao transdutor, o qual deve ter capacidade de converter o sinal químico gerado em sinal mensurável (corrente elétrica, variação de temperatura, absorção de luz). A figura 1 ilustra o funcionamento de um biossensor.
Figura 1. Ilustração do funcionamento de um biossensor, na presença de um analito.
Na presença de um analito de interesse, a partir de uma interação do material biológico com a molécula alvo (analito) os biossensores são capazes de promover informações analíticas quantitativas, qualitativas ou semiquantitativas. Assim podem ser considerados dispositivos “auto-suficientes”.
1.2 Biossensores a base de DNA, e a eletroatividade do DNA O campo de Biossensores a base