Biossegurança hospitalar
É de extrema importância, em todo tipo de trabalho, a preocupação com a saúde e segurança do trabalhador. Para isso é necessário ações preventivas que visam o bem estar físico e psicológico de todos que frequentam o ambiente de trabalho.
O hospital é um estabelecimento de saúde frequentado por pessoas com diversos tipos de enfermidades, médicos e pessoas sãs, por isso, para zelar pela saúde daqueles que cuidam de nossa saúde, uma série e medidas devem ser tomadas, tanto no âmbito físico do hospital como psicológico dos funcionários, cabendo ao hospital a responsabilidade da biossegurança dos seus funcionários e da população.
É comum profissionais da área da saúde, como um enfermeiro, por exemplo, trabalhar várias horas seguidas visando um salário melhor ao final do mês, ou até mesmo para sanar a falta de funcionários no hospital. A biossegurança, ou a falta dela, pode começar a ser explorada daí.
Um profissional cansado trabalha mal, não está atento às atividades que lhe são designadas e consequentemente pode causar danos àqueles que já estão enfermos e a si próprio. Um exemplo desses descuidos é o caso relatado no Jornal Nacional em 22 de Julho de 2011, onde uma enfermeira provoca a morte de uma paciente ao aplicar em sua veia um remédio errado.
Além da sobrecarga de trabalho, outros fatores contribuem para a existência do risco psicológico no ambiente hospitalar, como contato com os sofrimentos dos pacientes, com a dor e a morte, o trabalho noturno, rodízios de turno, jornadas duplas e até triplas de trabalho, ritmo acelerado, tarefas fragmentadas e repetitivas entre outros.
O hospital, por agrupar diversos pacientes com doenças infectocontagiosas, além de viabilizar procedimentos que oferecem risco de acidentes e doenças aos trabalhadores da saúde, é denominado um ambiente insalubre, por isso, descuidos como o citado a cima e diversos outros podem causar danos à vida de pacientes, ao próprio hospital e ao