Bioplástico

A indústria química brasileira está entre as dez maiores do mundo e atualmente tem o objetivo de se posicionar entre as cinco maiores. Diversas iniciativas nesse sentido vêm sendo apresentadas pela Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), por intermédio do programa “Pacto Nacional da Indústria Química”. O programa tem o objetivo de incentivar investimentos no setor químico brasileiro em diversas áreas, principalmente na área da chamada Química Verde, onde o Brasil pretende ser um líder global.
O mercado de bioplásticos ainda é incipiente no Brasil, sendo que a maior parte dos volumes comercializados provém de importações ou de produção em escala piloto.
Um desafio significativo para o desenvolvimento do mercado de bioplásticos no Brasil é a elevação do nível de conhecimento do consumidor sobre o produto. Os bioplásticos são destinados hoje a nichos de mercado, e ainda possuem questões técnicas e econômicas a serem resolvidas para que sejam adotados em outros segmentos. A baixa resistência térmica de algumas resinas, por exemplo, restringe sua aplicação no segmento eletrônico. os bioplásticos derivados do etanol e não-biodegradáveis, terão propriedades físico-químicas iguais às das resinas convencionais. No caso dos bioplásticos derivados do milho a questão da coloração geralmente amarelada pode restringir sua aplicação no setor de embalagens para cosméticos, no qual a transparência da resina é muitas vezes valorizada.
Considerando-se o aspecto econômico, torna-se cada vez mais claro que o consumidor brasileiro, em geral, não estará disposto a pagar mais por um produto feito de bioplástico. Assim, é de crucial importância que os produtores busquem ganhos de escala e redução dos custos de produção
Se por um lado o Brasil ainda enfrenta muitos entraves na formação do mercado de bioplásticos, por outro, existem diversas oportunidades a serem aproveitadas. O país possui uma vantagem competitiva imbatível para a produção local de bioplásticos derivados