bioplastico
PLÁSTICOS DE GELATINA
A denominação de biopolímeros abrange dois tipos de moléculas: o primeiro inclui as que são sintetizadas pelos seres vivos, como a celulose, o amido e os óleos vegetais, o segundo, as que resultam da polimerização de uma molécula básica proveniente de uma fonte renovável, como o ácido láctico. A alteração da estrutura de um biopolímero mediante um agente dispersante o transforma em um bioplástico.
Um dos bioplásticos mais utilizados é o polilactato (PLA), um poliéster obtido por polimerização do ácido láctico resultante da fermentação de açúcar. Suas aplicações são variadas: recheio de almofadas e edredons (NatureWorks), revestimento de filmes e de papel (BASF), e material de embalagens descartáveis (Ingeo) por diversas empresas (Coca-Cola, McDonald’s). Também está sendo aproveitado na indústria automotiva (Hyundai) e eletrônica (Samsung).
Outros bioplásticos são polímeros sintetizados diretamente por microrganismos, como os polihidroxialcanoatos (PHAs) e o poli-hidroxibutirato (PHB). Utilizam-se na indústria de alimentos
(embalagens) e na área médica, por serem biocompatíveis (Biopol).
Observe-se que também existem bioplásticos sintetizados a partir de uma molécula de origem petroquímica, como alguns poliésteres sintéticos, que são biodegradáveis. E plásticos convencionais não biodegradáveis, apesar de originados por moléculas de origem biológica, como o
Sorona 3GT (Dupont, Genencor) e o polietileno verde ou PVC (Braskem, Tetrapak). Em qualquer um dos dois critérios, a origem “fonte renovável” ou a propriedade “biodegradabilidade”, basta para definir um bioplástico.
A produção de bioplásticos representa 1% da indústria de polímeros. Espera-se que esse valor aumente rapidamente, mas ainda está limitado pelos custos.
BIBLIOGRAFIA
STEVENS, E.S. Make your own green plastic. Disponível em http://www.biotechinstitute.org/resources/YWarticles/13.2/13.2.8.pdf MALAJOVICH, M.A. Biotecnologia. 2- O impacto na