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A avaliação da função renal permite analisar a capacidade funcional dos rins através de medições do fluxo sanguíneo para os rins, filtração glomerular, função tubular e presença ou ausência de metabólitos. Esses testes podem ser feitos no sangue, urina ou em ambos. A detecção precoce de uma alteração renal facilita uma correta intervenção e impede a incidência de falha renal irreversível.
A uréia e a creatinina são produtos do catabolismo dos aminoácidos, esses metabólitos são liberados no sangue e excretados pelos rins, desta forma a sua dosagem no soro e urina informam o estado do funcionamento renal.
A uréia é um produto formado pelo fígado e sofre filtração glomerular, contudo ela sofre reabsorção nos túbulos e esse fator pode ser alterado com facilidade devido a vários interferentes como fluxo urinário, dieta rica em proteínas, uso de diuréticos, desidratação e idade. Tóxica, a ureia é filtrada pelos rins e eliminada na urina ou pelo suor, onde é encontrada abundantemente, constitui o principal produto terminal do metabolismo protéico no ser humano.
A uréia é um tipo de exame realizado no laboratório de análises clínicas, sintetizada no fígado a partir de CO2 e amônia, é o principal produto do metabolismo protéico, circula no sangue e é filtrada nos rins, a maior parte excretada na urina. Não é tão específica para avaliação da função renal como a creatinina. Mesmo a uréia não tendo a boa especificidade para diagnosticar mudanças da função renal geral, ela é mais sensível a alterações primárias das condições renais, por isso é um marcador que tem forte importância em casos que envolvam esta condição.
A creatinina é um composto unicamente endógeno e é o metabólito da creatina muscular. A quantidade de creatinina excretada diariamente é proporcional à massa muscular e ela não sofre influência pela dieta, idade, sexo ou exercícios, sendo que a creatinina é um importante parâmetro para diagnosticar vários problemas renais, sendo um dos exames