Biomassa
Biomassa é o nome dado a qualquer combustível proveniente de fonte orgânica utilizado para a geração de energia elétrica. Desta forma, podemos classificar como biomassa, o bagaço da cana-de-açúcar, a lenha, o lixo urbano ou industrial, carvão, resíduos agrícolas, biogás, etc.
A biomassa, na verdade, sempre foi utilizada pelo homem como combustível para geração de energia se considerarmos a lenha, que é usada desde o começo das civilizações (porém não para gerar eletricidade...), e o gás natural (CH4) muito utilizado na Europa, por exemplo. Na historia a biomassa acabou perdendo sua liderança histórica para a energia do carvão e, posteriormente, com o crescimento contínuo do petróleo e do gás natural, a utilização da biomassa foi reduzida praticamente às residências em regiões agrícolas.
Dessa forma, com o aumento das discussões ambientais, a maioria dos países, em maior ou menor intensidade, vem promovendo iniciativas para a utilização de energias alternativas renováveis.
Com isso, quando analisadas as tecnologias de energias renováveis suficientemente maduras, a biomassa utilizada em processos com alta eficiência se destaca por possuir a flexibilidade de suprir energéticos tanto para a produção de energia elétrica quanto para a mobilidade no setor de transportes (CORTEZ; LORA; GOMEZ, 2008).
Segundo informações da Agência Internacional de Energia (IEA), dentro de aproximadamente 20 anos cerca de 30% do consumo total de energia será a partir de fontes renováveis. Atualmente, segundo gráfico X, as energias renováveis representam um pouco mais de 12% da matriz mundial, sendo que a biomassa total participa em 9,73%.
A questão é que de uns tempos para cá, com o aumento da preocupação relativa ao efeito estufa, o uso da biomassa como forma de obter energia limpa e barata vem representando um enorme atrativo principalmente para as indústrias.
Mas, é importante ressaltar que a biomassa não é