Biografia
Cirque du Soleil faz escola no palco e nas empresas
O Cirque Du Soleil começou a terceira turnê pelo Brasil, em Fortaleza, no último dia 11, com o espetáculo Quidam, que irá percorrer até junho do ano que vem nove cidades brasileiras. Com 50 artistas de mais de dez países, o Quidam é apenas um dos cerca de dez espetáculos que o grupo apresenta pelo mundo, entre itinerantes e os fixos.
Assim como é marca registrada da trupe, os artistas pulam, muitas vezes de alturas assustadoras, se contorcem, giram e rodopiam. Parece mágica, mas é o resultado de uma bem pensada estratégia e gestão de pessoas que pode servir de exemplo e inspiração para profissionais de todas as áreas.
Ao todo, a empresa, com sede no Canadá, mais precisamente em Québec, emprega mais de 3 mil pessoas em tempo integral em todo o mundo, entre artistas, artesãos, técnicos e gerentes.
O segredo está na aplicação de métodos simples usados para estimular a criatividade dos funcionários e para obter os melhores resultados. Parte dessa estratégia é explicada no livro Cirque Du Soleil - A reinvenção do espetáculo, publicado no Brasil pela editora Campus. Veja abaixo algumas lições:
1) Nunca tente resolver o problema sem saber qual é
Na pré-estreia do espetáculo Kà em Las Vegas, poucos minutos antes do início da apresentação, os elevadores do palco não estavam funcionando. Então a equipe inteira foi passando a lista de verificação ponto a ponto e, em poucos minutos, o problema foi resolvido: uma falha no computador. Um protocolo rígido evitou que a equipe tentasse consertar o sistema hidráulico todo, em vez de só o computador que o administra.
2) Nunca perca de vista a razão de ser do trabalho
Você e o seu trabalho são especiais! Para pensar assim, é preciso não perder a ligação com o produto final, que, no caso do Cirque, são os shows. Segundo os diretores da empresa, todos fazem parte daquilo que acontece no