BIOGRAFIAS
O objetivo deste texto é discutir a polêmica sobre a proibição das biografias não autorizadas que nos últimos tempos está em voga.
Com ela de igual modo vem à tona o debate sobre a liberdade de imprensa. Sabendo que o trabalho do historiador perpassa também pela compreensão de fatos de seu tempo, a discussão se faz eminente dentro da academia, pois dado que se compreendem momentos e âmbitos a serem desenvoltos pelos estudantes/pesquisadores desta disciplina.
CONCEITO:
De acordo com o site www.conceito.de, biografia significa: a história de vida de uma pessoa.
A palavra provém de um termo grego composto por bios “vida” e graphein “escrever”.
Enquanto gênero literário, a biografia é um texto narrativo expositivo redigido habitualmente na terceira pessoa do singular - com exceção de quando o biografado a escreve - e tem como ênfase narrar à vida, ações e memórias de uma personalidade notável.
A base de uma biografia deve abranger fontes seguras, nomeadas, datadas e com locais exatos.
Diz-se a literatura especializada que uma biografia deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão.
Poderíamos questionar quais são os motivos que levariam alguém a escrever ou ter sua vida registrada em uma biografia. E doravante pode-se entender que o fato de ser biografado é a eternização de uma vida, portanto acreditamos haver de tal maneira a polêmica entre o assunto o qual discorreremos a seguir.
A POLÊMICA
Os artigos 20 e 21 do Código Civil possibilitam veto a livros biográficos que não sejam autorizados antecipadamente. Editores e biógrafos lutam para desmantelar os artigos.
"Esse instrumento de censura --os artigos 20 e 21 do Código Civil-- já retirou de circulação ou ergueu obstáculos à difusão de livros, filmes, canções, teses acadêmicas, programas de televisão e obras diversas. São atingidos historiadores, documentaristas, ensaístas e pesquisadores de modo geral, além do jornalismo e, sobretudo, a sociedade brasileira.".(Carta De