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Um projeto: criar um centro para capacitação de jovens, de forma a ter profissionais de maior qualidade, e que servisse de ponte entre escolas e empresas. O ano de 1964 apenas começava e um grupo de educadores e empresários criava o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), com a missão de introduzir no Brasil o estágio.
Tratava-se de uma modalidade pioneira de capacitação de estudantes, destinada a atender à demanda por profissionais qualificados que acompanhava a expansão e modernização da economia brasileira da segunda metade do século 20.
As reuniões e debates que concretizaram o projeto consumiram mais de um ano. Neles foi acertado que a instituição seria apolítica e sem fins lucrativos. Os encontros reuniam estudantes, autoridades e lideranças educacionais e empresariais. Inicialmente em locais cedidos, como os auditórios do Instituto de Educação Caetano de Campos e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no centro de São Paulo.
Numa das reuniões, Carlos Virgílio Lasalvia, hoje com 80 anos e à época presidente de Centro Acadêmico do Mackenzie, proferiu discurso de agradecimento pela oportunidade de crescimento dos jovens: "Me referi à necessidade da integração entre a indústria e a escola, já que havia poucas oportunidades de ordem prática para os estudantes", recorda.
José Franklin Veras Viegas, um dos fundadores, relembra que, em 1964, "havia uma clara tendência de