Biografia

Erich Paul Remark nasceu no seio de uma família trabalhadora católica alemã. Com 18 anos partiu para as trincheiras durante a Primeira Guerra Mundial, onde foi ferido várias vezes. Depois da guerra mudou o seu nome para Remarque e teve diversos empregos, incluindo bibliotecário, homem de negócios,professor, e editor.
Em 1929, Remarque publicou o seu trabalho mais famoso Im Westen nichts Neues (A oeste nada de novo em Portugal e Nada de novo no front no Brasil), com o pseudónimo Erich Maria Remarque (mudando o seu nome do meio em honra da sua mãe). Escreveu mais alguns livros de conteúdo semelhante, numa linguagem simples e emotiva, que descrevia a guerra e o pós-guerra.
Em 1933, os nazis baniram e queimaram os livros de Remarque. A propaganda do partido afirmava que ele era descendente de judeus franceses, e que o seu verdadeiro nome era Kramer (o seu nome original lido de trás para a frente). Há ainda algumas biografias que afirmam isto, apesar da falta de provas.
Em O Despertar da República, a autora Ana Luiza Martins, doutora em História Social na USP, e historiadora do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) põe em cena o palco da Proclamação da República, tentando desvendar o episódio, que talvez, seja o mais controverso na Historiografia brasileira. Assim, além de recuperar conteúdos antecedentes ao fato, proporcionando uma ampla visão sobre as mudanças ocorridas desde a chegada da locomotiva inglesa em 1867 na The São Paulo Railway Company Limited (que transportou não só o café para Santos, mas sobretudo, o progresso nacional), até os últimos dias instáveis da monarquia constitucional, regida por Dom Pedro II que passaria à República Federativa com o marechal Deodoro da Fonseca.
A autora privilegia mais de uma corrente histórica para o dia 15 de Novembro de 1889, relatando as forças que estavam em jogo, como por exemplo, a luta entre conservadores e republicanos, as questões