Biofísica ausculta
É chamado de foco de ausculta a região do corpo em que o som é ouvido com maior intensidade. (GARCIA, 2000).
De certo modo, a ausculta permanece no limite da audibilidade, devido aos sons e ruídos emitidos pela frequência baixa ou intensidade fraca. Logo, a ausculta necessita de um ouvido bem treinado e um local com pouco ruído. (HENEINE, 2002).
O estetóscopio é a ferramenta utilizada para amplificação do som no corpo, possibilitando assim, identificar anomalias na freqüência cardíaca e respiratória de um paciente. Seu mecanismo de funcionamento é dado pelas suas características acústicas e partes de conexão. Essa ferramenta é composta por 4 partes sendo elas as peças auriculares, os tubos de conexão, a mola e os receptores sonoros com o diafragma e a campânula. Há outros sons que também podem ser auscultados no corpo que são passíveis de anomalias. (GARCIA, 2000).
Os ouvidos dos animais possuem duas funções naturais, sendo elas a lateralização e a comparação de sons. A lateralização é uma função que permite o animal reconhecer a posIção da fonte sonora através da análise da fase e da intensidade das ondas sonoras que chegam aos ouvidos, sendo possível apenas quando a audição é biauricular. Assim, os animais que são caçados possuem a lateralização altamente desenvolvida, pois a mesma representa um importante mecanismo de defesa. (GARCIA, 2000).
As principais fontes que emitem sons do corpo são o coração e o pulmão e as ondas sonoras podem variar entre 60 e 400Hz. É possível identificar os sons do coração e pulmão pela freqüência que essas fontes sonoras emitem. Esses sons são recebidos pelos receptores sonoros, eles são ressonados no diafragma, amplificados nos tubos de conexão e devido à pressão de ar que existe no ouvido, o som é percebido pelos ouvidos e posteriormente codificado pela orelha interna.