Ausculta Cardiáca e Pulmonar

Doenças detectáveis por meio de exame de ausculta

O exame de ausculta é uma técnica muito rudimentar e era utilizado na detecção de patologias simples. Nestas referências trataremos dos sons indicativos de doenças pulmonares e cardíacas através da ausculta torácica e cardiovascular.
Os sons pulmonares são resultados das vibrações pulmonares e das respectivas vias aéreas transmitidas à parede torácica. A ausculta cardíaca pode ser suficiente para diagnosticar e dar a proporção de uma lesão cardiovascular.
Sons pulmonares anormais O murmúrio vesicular está relacionado aos ruídos respiratórios e sua ausculta é o exame mais importante. Sua diminuição pode indicar patologias como pneumotórax, hidrotórax, espessamento pleural, enfisema, obstrução das vias aéreas superiores ou oclusão de brônquios e bronquíolos. Os ruídos anormais do pulmão são divididos em estertores, roncos e sibilos.
Estertores: são sons descontínuos, ruídos intermitentes, breves, audíveis na expiração e inspiração que se superpõem aos sons da respiração normal, presente quando há líquido nos alvéolos e semelhante aos ruídos do atrito entre mechas de cabelos próximos ao ouvido ou ao abrir e fechar um velcro. Existem estertores finos e grossos. Estertores finos são claros no final de inspiração, não se alteram com a tosse, modificam-se ou desaparecem dependendo da posição do paciente, predominam nas bases do pulmões e ocorrem nas pneumonias e congestões pulmonares. Estertores grossos ocorrem no início da inspiração e em toda expiração, alteram-se com a tosse e não se modificam com a posição do paciente e predominam em todas as áreas do tórax, indicam secreção viscosa e espessa, encontrada em pacientes com bronquite crônica e bronquiectasias.
Roncos: sons graves gerados pela vibração das paredes brônquicas que sugerem a presença de secreções nas grandes vias respiratórias, encontrados em pacientes com asma brônquica, bronquite e obstruções localizadas.
Sibilos: sons agudos de alta