Biodisponibilidade
Todo medicamento ingerido por qualquer pessoa deve ser quebrado e absorvido, de tal forma que o princípio ativo da substância (molécula que vai verdadeiramente atuar) possa estar disponível para executar a ação farmacológica desejada. (Efeito desejado).
Cada medicamento possui uma velocidade de absorção própria, de tal forma que o seu princípio ativo esteja à disposição no seu local de atuação (sítio de atuação). A isso chamamos de BIODISPONIBILIDADE.
Dependendo da forma farmacêutica empregada e do grau de pureza da substância, estará ela biodisponível em um maior ou menor intervalo de tempo.
BIODISPONIBILIDADE, segundo (LIEBERMAN e col., 1990), é definida como a quantidade e velocidade na qual o princípio ativo é absorvido, tornando-se disponível para a sua atuação no sítio de ação alvo.
A biodisponibilidade e conseqüentemente o grau de absorção de uma substância, está intimamente relacionada com algumas variáveis, tais como:
Grau de pureza da droga utilizada.
Tipo de sal empregado.
PH ideal para a absorção.
Veículo empregado para administração.
Presença de outras substâncias no tubo gastro intestinal.
A princípio, quanto mais rápido se dá a absorção de uma substância e quanto mais rápida estiver ela biodisponível, mais rápida será a sua ação terapêutica, desde que a dose absorvida seja suficiente para a obtenção do efeito desejado.
Partindo dessa premissa, substâncias em solução, de uso sub-lingual, intra musculares e endovenosas são mais rapidamente absorvidas que cápsulas e comprimidos, que necessitam de um processo preliminar de digestão.
A indústria farmacêutica, através dos tempos desenvolveu diversas formas galênicas com intuito de abreviar, facilitar e ou melhorar o grau de absorção de uma substância.
O ideal na administração de um medicamento é que possa ele ser absorvido em maior quantidade, em menor tempo possível e utilizado pelo organismo de forma a obter-se o efeito terapêutico desejado.
Por vezes, o