Biodisponibilidade e bioequivalência de fármacos
DANIELLA SOLER
DIEGO DE BRITTO MOROZ
JOSILENE FERREIRA
RAFAEL RODRIGO DE SOUZA
RAFAELA AP. FERNANDES DE SOUZA
TAMYRES DAMIANE CONTARINE DE SOUZA
BIODISPONIBILIDADE E BIOEQUIVALÊNCIA DOS FÁRMACOS
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2012
1 INTRODUÇÃO
A ação terapêutica de um fármaco depende da existência de uma concentração efetiva deste no seu local de ação, durante um período de tempo desejável. A biodisponibilidade é um termo farmacocinético que descreve a velocidade e o grau com que uma substância ativa ou a sua forma molecular terapeuticamente ativa é absorvida a partir de um medicamento e se torna disponível no local de ação. Um estudo de bioequivalência tem por objetivo comparar as biodisponibilidades de dois medicamentos considerados equivalentes farmacêuticos ou alternativas farmacêuticas e que tenham sido administrados na mesma dose molar. Entende-se por equivalentes farmacêuticos os medicamentos que contêm a mesma substância ativa, na mesma dose e na mesma forma farmacêutica. Se nestas condições as biodisponibilidades de dois medicamentos forem consideradas similares, os seus efeitos, no que respeita à eficácia e segurança dos mesmos serão essencialmente os mesmos. Portanto, a avaliação da bioequivalência é um método indireto de avaliar a eficácia e a segurança de qualquer medicamento contendo a mesma substância ativa que o medicamento original, cuja ação seja dependente da entrada na circulação sistêmica.
2 BIODISPONIBILIDADE DE FÁRMACOS A biodisponibilidade, é uma característica do medicamento administrado à um sistema biológico intacto e indica, simultaneamente, segundo que cinética e segundo que proporção um fármaco alcança a circulação geral a partir da dose contida no medicamento administrado. A partir deste conceito, podemos observar que a biodisponibilidade compreende dois aspectos distintos e importantíssimos: velocidade e intensidade. O estudo da biodisponibilidade, portanto, consiste em uma avaliação