Bilinguismo
Para o entendimento da aquisição de estruturas da L2 é necessário que haja uma simbiose entre ambos os processos. (Alves e Zimmer, 2006, P.124). Pesquisas realizadas por Ringbom (2006) concluem que só uma pequena parte da transferência será visível em compreensão e aprendizagem. A transferência da maior parte acontecerá em produção, sem que o falante perceba. Contradizendo desta forma as conclusões de Silva (1981) e Alves e Zimmer (2006).
O processo de aprendizado de uma segunda língua é parecido ao de aprendizagem da L1 pelo meio em que está exposto ou pela regularidade. Obedecendo a regra da proporcionalidade direta ou seja quanto maior a prática, maior será a chance do aprendizado.
Segundo Schutz (2006) durante o processo de aprendizagem da L2, o aprendiz tende a utilizar sua lígua materna como base de referencia pois as operações na L1 estão mais fortemente arraigadas pelas práticas constantes.
De acordo com as pesquisas de de Alves e Zimmer (2006), a aprendizagem se mostra dependente não somente do input, mas também do conhecimento prévio, que compreende informações tanto de caráter linguístico como não linguístico. (2004, P.25) Sendo assim essas informações importantes para o individuo que vai ensinar a segunda língua.
Acerca disso Arabski (2006), realçou sobre a transferência e interferência no processo de aprendizagem de uma segunda língua.
Transferência: O processo por meio do qual os aprendizes levam o que sabem a respeito da L1 para o desempenho da L2 de modo a facilitar e simplificar a compreensão.
Interferência: É o processo de transferência negativas que não facilitam e nem simplificam a compreensão pelo contrário deturpam.
Ainda segundo Arabski as transferência positivas facilitam e promovem a aquisição da linguagem, através das semelhanças entre os sistemas