Bilinguismo
Não é novidade para nós, brasileiros, a influência da Língua Inglesa. Por muitos anos, temos convivido amigavelmente com o idioma através de músicas, filmes e séries.
A influência da Língua Inglesa, não faz parte somente da nossa realidade, esta é considerada um dos idiomas mais falados mundialmente. Este fato motiva milhares de pessoas a procurar escolas de idiomas no intuito de desenvolver a habilidade de se comunicar em Inglês.
Fomentados pela necessidade cada vez maior de um segundo idioma, escolas regulares estão investindo em um ensino diferenciado – o Ensino Bilíngue.
O ensino bilíngue consiste na imersão da criança dentro de um contexto escolar totalmente em inglês (ou outro idioma que não seja o materno), tento contato somente com o idioma materno no inicio da alfabetização.
Gehard Friedrich, doutor em Pedagogia e Gehard Preiss, professor da Escola Superior de Freiburg, Alemanha, afirmam que é essencial estimular desde cedo as sinapses cerebrais nas crianças e de forma tão variada quanto possível – por exemplo, com o auxílio de línguas estrangeiras.
Apesar do aumento significativo das escolas bilíngues, muitos pesquisadores, educadores e legisladores consideram uma segunda língua uma interferência, do ponto de vista do aprendizado, que atrapalha o desenvolvimento acadêmico e intelectual da criança.
“Eles não estão errados quanto à interferência: há uma grande evidência que, em um cérebro bilíngue, ambos os sistemas linguísticos ficam ativos mesmo quando se está usando apenas uma língua, criando assim situações em que um sistema obstrui o outro; mas esta interferência, é muito mais uma vantagem disfarçada do que uma desvantagem. Ela força o cérebro a resolver conflitos internos, fazendo com que a mente se exercite de modo a fortalecer seus músculos cognitivos” diz Yudhijit Bhattacharjee (NYtimes, Why bilinguals are smarter, 18/03/12).
Além dos benefícios cognitivos nos pequenos, Yudhijit Bhattacharjee