BILINGUISMO, UM CAMINHO PARA A EDUCAÇÃO DOS SURDOS
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1855, de 26/06/2002 publicada no D. O. U. de 27/06/2002.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo a discussão das metodologias de educação para surdos, tendo enfoque no Bilinguismo como método com resultados mais eficazes. Apresentaremos também o papel dos profissionais de tradução e de Fonoaudiologia no caminho a aprendizado e inserção do surdo na sociedade, tendo como respaldo a Legislação Brasileira referente à Língua
Brasileira de Sinais – Libras.
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FACULDADE DE PINDAMONHANGABA
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1855, de 26/06/2002 publicada no D. O. U. de 27/06/2002.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 UM POUCO DE HISTÓRIA – COMO TUDO COMEÇOU
Na antiguidade, o surdo não era considerado humano, pois a fala era resultado do pensamento. Logo quem não pensava não era humano. Não tinham o direito a testamento, escolarização, freqüentar o mesmo lugar que os ouvintes, até do casamento os surdos eram privados.
Na Idade Média, a Igreja Católica também discriminava o surdo, pois acreditava-se que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus.
Assim sendo, os surdos não se encaixavam nesse padrão.
Os primeiro relatos de uso das mãos para a comunicação vêm de 1510 com Pedro Ponce de Leon, monge beneditino que havia feito voto de silêncio.
Então,para se comunicar, como a fala era proibida, os dedos tagarelavam, surgindo uma nova forma de expressão.
Nessa época a sociedade era dividida em feudos. Os nobres, para não repartirem sua herança com outra família casavam-se entre si, dando origem à grande quantidade de surdos.
Somente a partir do final da Idade Média que começaram a surgir trabalhos para os surdos no sentido de educá-los.
Até o século XV, Igreja Católica e medicina interessaram-se pela educação do surdo, a primeira pelo dinheiro e a segunda por pesquisas.
Partindo da necessidade da comunicação dos surdos nobres, esses monges que viviam