bico de bunsen
Para que haja a incidência de fogo, precisamos de três coisas: combustível – que é o material que será queimado; segundo, oxigênio – que está no ar que respiramos; terceiro, o calor. No laboratório, usamos o oxigênio do ar a nossa volta, gás GLP(gás liquefeito de petróleo) e o calor fornecido pela queima dos palitos de fósforo.
Os cientistas costumavam aquecer substâncias para seus experimentos, mas, quando tentavam queimar o gás acontecia que os recipientes ficavam cheios de fuligem que poderia danificar os experimentos. Precisavam de um aparelho que dosasse na quantidade certa gás e oxigênio para que isso não acontecesse, uma chama controlável e sem fumaça. Em 1965 o laboratório do alemão Robert Bunsen aperfeiçoou o modelo desenhado por Michael Faraday, ficando o aparelho conhecido como Bico de Bunsen. Com ele tornou-se possível a queima de uma forma controlada, podendo ser dosada e entrada de oxigênio, ajustando-o ao fim que se deseja.
Grande parte dos aquecimentos feitos nos laboratórios é realizada com a utilização comum do Bico de Bunsen.
A chama, resultante da queima do combustível, pode ser dividida em três partes:
1. Zona Externa da chama: Violeta pálida, quase invisível, onde ao gases expostos ao ar, sofrem combustão completa resultando em CO2 e água. Zona chamada de oxidante.
2. Zona Intermediária: Luminosa, caracterizada por combustão incompleta, por deficiência de O2. O carbono forma CO2 ao qual decompõe-se pelo calor, resultando diminutas partículas de C que, incandescentes, dão luminosidade à chama. Esta zona de chamada de zona neutra.
3. Zona interna: Limitada por uma “casca” azulada, contendo os gases que ainda não sofreram combustão, mistura carburente.
Dependendo do ponto da chama, a temperatura varia, podendo atingir 1560°C.
Objetivos do experimento
Aprender através da técnica adequada o manuseio do Bico de Bunsen e as técnicas de aquecimento em béquer e tubo de ensaio.
Materiais utilizados
1. Bico de Bunsen;
2. Béquer;