INTRODUÇÃO TEÓRICA O aquecimento é uma operação fundamental no trabalho laboratorial. Com essa finalidade se utilizam queimadores de gás, placas, fornos e mantas elétricas. É utilizado na esterilização de pequenos objetos, para aquecer produtos químicos, polir a fogo vidros quebrados e para muitas outras finalidades. Possui como combustível normalmente G.L.P (butano e propano) e como comburente oxigênio do ar atmosférico que em proporção otimizada permite obter uma chama de alto poder energético.De uma maneira geral, o gás entra no queimador pela sua base e seu fluxo é regulado por uma torneira externa na parte inferior do bico. A chama produzida por este queimador de gás pode variar de 300˚C a 1600˚C, à medida que o gás sobe pelo tubo do bico de bunsen o ar é injetado através de orifícios situados um pouco acima da base. A quantidade de ar pode ser controlada girando-se o anel que fica sobre os orifícios. O fenômeno de emissão acontece a nível atômico ou molecular pela excitação de um ou mais elétrons que absorvem energia térmica no presente caso, passando a um estado excitado obedecendo sempre os limites de transição permitidos dentro da eletrosfera em seu sub-nível. A desexcitação desse elétron ou elétrons acontece de maneira muito rápida com a conseqüente emissão de fótons com comprimento de onda específico para o átomo em questão. Quando as quantidades dos componentes da combustão é estequiométrica, isto é, não existe excesso de nenhum deles, obtém-se a maior quantidade de calor da reação. Qualquer componente sem reagir, rouba o calor da reação, abaixando o poder calorífico da chama. Outras formas de aquecimento são o bico de Mecker e o bico de Tirril, ambos são semelhantes ao bico de Bunsen, porém os dois têm diferenças importantes. O primeiro tem um aquecimento com temperatura mais baixa, variando entre 750˚C e 850˚C, já o segundo só modifica na regulagem na entrada de ar, sendo este melhor que o do bico de Bunsen. Além de aquecimento feito por