Biblioteca e cinema na preservação da história

Fichamento: “Com ruínas se constroem memórias? Reflexões sobre o Cinema de Arquivo In: XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação [anais]. Curitiba, 2009” –
O Papel dos Cinemas e das Bibliotecas na preservação da memória

A partir do texto dado ao professor para a leitura, procurei ligar o resumo do texto, do que eu entendi dele com a profissão de bibliotecário e as bibliotecas, pelo o motivo de que quando eu li o texto eu associava alguns termos do cinema de arquivo a biblioteconomia, podem ser duas coisas muito distintas, mas que a meu ver tem uma semelhança.
Qual seria essa semelhança com a biblioteconomia?
Assim como na cinematografia, a biblioteca veio como um suporte para preservar todo o conhecimento, toda a história de um lugar para que isso tudo não se perdesse durante os anos, veio para ligar um fragmento do passado com o futuro.
Na biblioteca o bibliotecário assumiria a posição de um cineasta, onde se construiria uma memória seletiva para selecionar e disseminar a informação de acordo com a necessidade de quem está buscando uma informação, com a diferença que o bibliotecário com o suporte livro e o cineasta com o suporte filme. Mas será que em ambas as coisas, a história é realmente preservada? Ela reflete mesmo a realidade? Sim e não. Ela é preservada dentro dos livros e dos filmes, documentários, mas não se pode dizer com total certeza que é retratada toda realidade, mas a maior parte dos acontecimentos, até porque em um filme não dá para abordar todo o evento, ele pode alterar o que aconteceu; e em um livro pode dizer que está registrado toda memória e na verdade não estar, por exemplo, nos livros de história do Brasil quando descreve o século 18 que falam sobre como os habitantes viam o seu país e a si mesmo, isso era escrito pela elite, os escritos pertenciam a elas e a maioria da população era analfabeta, então talvez não haja relatos com ponto de vista deles, não está registrado toda a memória, em ambos, são pequenos fragmentos,