Relatório Biblioteca Nacional

I) Relatório da visita guiada á Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro No centro da cidade do Rio de Janeiro encontra-se um dos cartões postais mais importantes da para memória da histórica nacional. Em meio a Praça da Cinelândia, local projetado no governo municipal de Pereira Passos, no final do século XX para ser o centro cultural da cidade, é notável uma construção monumental, de longe podemos ver sua beleza e arquitetura peculiar, trata-se da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Localizam-se também neste local o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o Museu de Belas Artes, o Cine Odeon (um dos cinemas mais antigos do País, ainda em funcionamento), o Centro Cultural da Justiça Federal e o clássico e mais antigos ponto de encontro dos boêmios da cidade o ‘’Amarelinho’’. Considerada pela UNESCO a oitava maior biblioteca do mundo, e maior biblioteca da América Latina, a Biblioteca Nacional tem uma história ligada à família real portuguesa. O início do itinerário da Real Biblioteca no Brasil está ligado a um dos mais decisivos momentos da história do país: a transferência da rainha D. Maria I, de D. João, Príncipe Regente, de toda a família real e da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, quando da invasão de Portugal pelas forças de Napoleão Bonaparte, em 1808.

O acervo trazido para o Brasil, de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas, foram inicialmente acomodados numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março. A 29 de outubro de 1810, decreto do Príncipe Regente determina que no lugar que serviu de catacumba aos religiosos do Carmo se erija e acomode a Real Biblioteca e instrumentos de física e matemática, fazendo-se à custa da Fazenda Real toda a despesa conducente ao arranjo e manutenção do referido estabelecimento. A data de 29 de outubro de 1810 é considerada oficialmente como a da fundação da Real Biblioteca que, no entanto, só