Belo monte
Usina de Belo Monte: rumo ao progresso ou autodestruição?
No texto a seguir serão apontadas questões importantes que rodeiam a construção da Usina, observando a opinião dos ambientalistas, da população local, de autoridades interessadas e preocupadas, da própria concessionária responsável pela construção e do Governo. É sabido que uma obra dessa magnitude é extremamente delicada, uma vez que interfere enormemente com a vida da população local. Sendo a maior obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a Usina de Belo Monte, no estado do Pará teve seu custo avaliado em mais de R$ 30 bilhões. Belo Monte será a 3ª maior usina hidrelétrica do mundo. Sua construção visa à segurança energética do Brasil. As obras foram iniciadas em 2009, com a previsão de entrar em funcionamento em 2015. As obras atraíram a atenção dos ambientalistas e a população da região de Altamira, no sul do Pará, tem se colocado contrária a construção. A cidade de Altamira será a mais afetada por esta nova infraestrutura, segundo a ONGA, as crianças estão estudando dentro de contentores, o sistema de saúde é deficiente, o tratamento de água é algo raro por lá, e as doenças como diarréia se alastram. Esses problemas foram agravados com o aumento populacional. Ainda de acordo com a ONGA o Governo brasileiro planeja construir barragens em diversas bacias hidrográficas da Amazônia. Só a barragem de Belo Monte poderá alagar uma área de 516 Km², desalojando entre 30 a 40 mil pessoas. Segundo o vídeo da concessionária em 10 anos necessitaremos de aumentar nossa capacidade de energia elétrica em 60%, e a produção de tal energia reduzirá as desigualdades sociais e proporcionará um desenvolvimento econômico sustentável. Afirma que foi feito um minucioso estudo das populações indígenas que impediu o alagamento de qualquer área indígena. Teriam sido criados também programas para educação,