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Disciplina: Biofísica O processo doloroso e a modulação da dor I
NOME
Douglas Perez Alencar
RA
8636240292
Atividade de Autodesenvolvimento
Anhanguera Educacional
2014
O processo doloroso e a modulação da dor I
Atividade de Autodesenvolvimento
Até a década de 60, no século passado, a dor era considerada uma resposta sensorial inevitável à lesão tecidual. As outras dimensões da experiência dolorosa, como componente afetivo, cognitivo, diferenças genéticas, ansiedade e expectativa, eram pouco valorizadas. Nos últimos anos, grandes avanços foram feitos na compreensão dos mecanismos que são subjacentes à dor e no tratamento de pessoas que se queixam de dor. O papel dos fatores externos ao organismo foi esclarecido. Em 1965, a teoria de controle do portão de Melzack e Wall enfatizava o mecanismo neurofisiológico que controlava a percepção de um estímulo nociceptivo, integrando a aferência, o processo de informação ascendente com a modulação descendente do encéfalo. Estas teoria, porém, não abrange as mudanças a longo prazo que podem ocorrer no sistema nervoso central, em resposta ao estímulo nociceptivo. Estudos fisiológicos e comportamentais mostraram que a plasticidade ou aprendizado desempenham papel fundamental no processo doloroso. Algumas situações clínicas de pacientes com dor deixam claro que o encéfalo pode gerar dor na ausência de impulsos periféricos dos nociceptores ou da medula espinhal, por exemplo na dor de membro fantasma. A melhor definição de dor é a proposta pela IASP (International Association for the Study of Pain), em que a dor é uma experiência emocional, com sensação desagradável, associada a lesão tecidual presente, potencial ou descrita como tal. A existência de muitos tipos de dor pode ser compreendida pela identificação da nocicepção, da percepção dolorosa, do sofrimento e comportamento doloroso. Subjacente a estas situações