absorvedora
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. ABSORÇÃO
Os processos de separação constituem um dos aspectos fundamentais da indústria química. Vários dos processos que se utilizam atualmente são conhecidos há muito tempo, passando, apenas por modernizações em função do desenvolvimento associado aos métodos de controle de processos. As operações unitárias de separação são o coração das engenharias de processo e química (Garside, 1994). O conhecimento e domínio destas operações unitárias sempre foram primordiais para que não houvesse nem perda do produto, nem desperdício de energia, preservando a economia do processo.
A importância das separações advém do fato de que, para a maioria dos processos de obtenção dos mais diversos produtos químicos, uma vez efetuada a reação química principal, quando se sintetizou o composto, objeto da unidade, requer-se separá-lo, sem perdas, preservando, tanto as características do produto, quanto a economia do processo produtivo. As separações envolvidas são operações unitárias cobrindo uma extensa gama de possibilidades, desde as etapas de purificação do produto – filtração, evaporação e destilação, seu condicionamento, como, por exemplo, a precipitação, cristalização, lavagem e secagem, como ainda as separações requeridas para evitar a emissão de poluentes diversos ao meio-ambiente, como filtração, separação por ciclones, colunas de absorção, que também podem ser utilizadas para recuperá-los.
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As operações unitárias convencionais de separação são, em sua maioria, grandes consumidoras de energia, estimando-se que, de forma geral, entre 40 e 70 % dos custos de investimento e operacionais sejam relativos a estas operações unitárias, requerendo ainda continuidade e intensidade de investimentos, sempre crescentes, levando em conta a pressão da concorrência, em termos de custos e padrões de qualidade, bem como o aumento da abrangência e exigência da legislação ambiental
(Technical Insights, 1988).
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