Desidratação do gás natural
O gás natural associado usualmente contém água na fase líquida e/ou na forma de vapor proveniente do reservatório e/ou como resultado do adoçamento com solução aquosa. A experiência com a operção e o estudo detalhado e cuidadoso envolvido no manuseio do gás natural tem provado que é necessário reduzir e controlar o teor de água do gás para garantir o seguro processamento e transmissão. As principais razões para remoção da água do gás natural são:
1 – O gás natural em certas condições pode combinar com a água e formar hidratos que podem obstruir válvulas e até mesmo a tubulação.
2 – A água pode condensar na tubulação e causar um escoamento na forma de golfadas e possível erosão e corrosão da tubulação.
3 – O vapor d’água aumenta o volume e diminiu o poder calorífico do gás.
4 – As especificações comerciais e/ou especificações das tubulações de transmissão geralmente estipulam um valor máximo de água no gás.
Desidratação por glicol
Dentre os diferentes processos para desidratação do gás, a absorção é a técnica mais utilizada, onde o vapor d’água do gás é absorvido em um fluxo de solvente líquido. Os Glicóis são os líquidos de absorção mais amplamente utilizado por se aproximarem das propriedades que satisfazem aos critérios de aplicação comercial.
Os glicóis comumente disponíveis são: o Monoetilenogligol (MEG), o dietilenoglicol (DEG), o trietilenoglicol (TEG) e o tetraetilenoglicol (TREG).
O TEG é o liquido desidratante mais comum por atingir os critérios comerciais mais desejados como por exemplo: ser facilmente regenerado, possuir baixa perda devido a vaporização quando comparado ao MEG e DEG e baixo custo de operação.
DESCRIÇÃO DO PROCESSO
O gás entra na torre absorvedora por meio de dispositivos distribuidores para permitir a subida do gás de forma homogênea e recebe em contracorrente a solução de glicol proveniente do sistema de regeneração. O contato entre o gás e a solução de glicol ocorre intimamente por meio de