Bater ou não bater?
Trabalho:
O Mundo Real
Bater ou Não Bater?
Toda criança merece e deveria ser criada, num ambiente carinhoso, seguro e com muito amor. É fato! Adultos que receberam carinho em abundância quando bebês são mais capazes de lidar com pressões da vida adulta. O vínculo sólido entre os pais e a criança não apenas diminui o estresse da criança como também a ajuda a desenvolver recursos que auxiliarão em suas interações sociais e na vida de maneira geral. Todos sabemos que tudo isso contribui e muito para a saúde emocional, no entanto, a influência de outros fatores, como personalidade e escolaridade, não pode ser excluída.
Um dos problemas da punição física é que não mostra o que deve ser feito, apenas o que não deve. A punição enfoca o erro e não ensina o certo, então se aprende que é errado tomar tal atitude, mas não se aprende o porquê e nem o que deve ser feito no lugar do erro. Além de não ensinar o correto, a punição está inserida num contexto coercitivo. Coerção é uso de punição ou ameaça de punição com o objetivo de que o outro faça o que gostaríamos que fizesse. Um pai que coage seu filho ameaçando-o de punição ou punindo-o por não ter feito o dever de casa, por exemplo, está se utilizando um poder sobre a criança. Assim, a coerção pressupõe uma hierarquização de poder, envolvendo sempre alguém que manda e alguém que obedece.
Talvez o problema encontra-se entre o método disciplinar e agressão infantil. Pesquisadores afirmam que, os pais não têm consciência do limite entre punição física disciplinar e abuso infantil. Em razão disso pode-se concluir que a passagem da punição para o abuso é muito frágil. A punição física aparece, então, como um fator de risco para o abuso e por isso deve ser evitada.
Por muitas décadas as famílias vem mudando seus hábitos significativamente famílias de décadas passadas tinham costumes totalmente diferentes das atuais.
Os pais tradicionais desta época exigiam