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1. AS INDÚSTRIAS DE REFRIGERANTES NO BRASIL E NO MUNDO

O mercado brasileiro de refrigerantes é o terceiro em nível mundial, com um consumo de 11,9 bilhões de litros em 2003 segundo dados da Associação Brasileira das indústrias de Refrigerantes, ABIR. Apresenta também um amplo potencial de crescimento em função do baixo volume de consumo per capita se comparado aos E.U.A e México, países que possuem as maiores demandas de refrigerantes do mundo. A má distribuição de renda do País restringe esse mercado ao inibir o consumo de uma grande parcela da população brasileira. No período correspondente aos anos de 1992 a 1996 houve um grande crescimento no consumo de refrigerantes em função dos efeitos expansionistas do Plano Real, que elevou, num primeiro momento, a renda pessoal disponível. A partir de 1998, houve uma desaceleração da expansão do consumo devido à conjuntura de recessão econômica iniciada em 1997. A demanda de refrigerante também está relacionada à temperatura climática. No período compreendido entre os meses de setembro a março, o consumo de refrigerantes nos supermercados chega a aumentar mais de 20% se comparado a meses de temperatura mais amena. O gráfico abaixo mostra a evolução dos volumes e das vendas em reais de refrigerantes nos supermercados levantado pelo Instituto ACNielsen, compreendendo o período de Novembro de 2001 à Dezembro de 2003.
Fonte: Estudo sobre mercado: Entendendo o Consumidor 2004 - ACNielsen

É importante esclarecer a nomenclatura do gráfico acima, fornecido pelo Instituto
ACNielsen, onde os dados do período de novembro e dezembro do ano de 2001 e janeiro de
2002 corresponde no gráfico as iniciais ND 2001 DJ 2002, assim como, FM 2002 JF 2002 corresponde ao período de janeiro, fevereiro e março do ano de 2002.

2. A REAÇÃO DAS GRANDES EMPRESAS DE REFRIGERANTES:
AUMENTO DA COMPETITIVIDADE E INOVAÇÕES

Inúmeras foram as reações que as três principais indústrias de refrigerantes, Coca
Cola, Brahma e