Barista
É uma pessoa especializada em tirar o café expresso da máquina e preparar drinques especiais, combinando-o com frutas ou outras bebidas. Muitas vezes, é o responsável por criar o cardápio de cafés em restaurantes e lugares especializados. Para fazer um bom expresso, o barista precisa conhecer sua matéria-prima, ou seja, diferenciar os grãos e entender da torra, e saber operar a máquina, adaptando-a ao café. Além disso, é importante conciliar as características do produto ao cliente e à ocasião.
Um bom expresso segue algumas regras básicas. O grão deve ser moído na hora ou no máximo 30 minutos antes do preparo. O creme que se forma no topo também mostra qualidade e ele deve ter cor de avelã e ser uniforme e espesso: O creme cobre toda a superfície do café e serve como isolante térmico, mantendo sua temperatura. Ainda, a xícara deve ter fundo ovalado e temperatura de cerca de 40 0 C. Seu tamanho depende da porção de café.
Mas, como o cardápio de um barista vai muito além do expresso puro, é preciso saber fazer as misturas corretas, verdadeiras experiências, que também usam bebidas alcoólicas. Outro detalhe importante é o leite vaporizado na máquina. Na consistência correta, ele faz a diferença nas variações do café expresso que caíram nas graças do paladar brasileiro, como o capuccino, o mocaccino e o caffè latte.
Figura cada vez mais freqüente em bares, cafés e restaurantes, os baristas começaram a se espalhar pelo país durante o boom do expresso, há alguns anos. O famoso “cafezinho” sempre fez parte do dia-a-dia do brasileiro, seja servido com um bolo à tarde ou tomado às pressas de manhã na forma de um pingado na padaria da esquina. Mas foi o expresso que tornou o consumidor nacional mais exigente – para prepará-lo, a matéria-prima precisa ter mais qualidade. Além disso, foi ele que abriu caminho para os cafés, verdadeiros bares especializadas na bebida, que viraram manias nacionais.
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