Como pensa um estrategista
Como pensa um estrategista
Usando o poder da analogia
Este é um artigo de profunda relevância para executivos engajados em obter sucesso utilizando uma estratégia baseada na analogia. Giovanni Gavetti e Jan W. Rinkin discorrem sobre o modo correto de pensar de um estrategista inteligente, expõem de forma clara e objetiva as maneiras de se evitar analogias superficiais e indicam o caminho para a escolha da melhor estratégia. O executivo quando se depara com uma situação inusitada, relembra situações similares que testemunhou, ou as quais ouviu falar. Assim, as aplica na situação presente, utilizando dessa forma a analogia. Através de exemplos reais, os autores, buscam esclarecer o modo certo de se traçar uma estratégia. Embora o raciocínio lógico seja um importante aliado, é impossível tornar uma analogia 100% segura, sendo necessário o uso de abordagens secundárias. São elas: dedução e o processo de tentativa e erro. Na dedução, o agente aplica princípios gerais da administração e economia a uma situação especifica de negócios, avalia alternativas e chega a uma escolha racional. Já na tentativa e erro, o agente envolve aprendizado pós-fato e não o raciocínio prévio. Assim, para que não se caia em possíveis “ciladas”, os autores sugerem a analise da anatomia da analogia. Isto é, a análise de uma situação (problema alvo) a ser contornada a seguir, considerando outros contextos que conhece direta ou indiretamente. E através de um mapeamento identifica um cenário que, a seu ver, tenha características semelhantes ao problema a ser resolvido. Este cenário é o (problema fonte) da fonte, que no fim é eleito como uma solução que deverá ser aplicada ao problema alvo. Dessa forma é possível afirmar que vários modos de raciocínios juntamente com a utilização da dedução e o processo de tentativa e erro são como os principais aliados de uma estratégia analógica bem sucedida, haja vista que a analogia utilizada isoladamente se