Baraka
Baraka
Baraka foi um filme produzido para fazer pensar os diferentes modos de cultura, beleza e comtemplação da natureza, como também sua destruição. Juntando as religiões e seus contrastes. Convidando-nos à reflexão e inquietação quando somos confrontados com nossa realidade. Trata exatamente do processo de evolução da humanidade.
O que primeiramente já lhe causa um estranhamento muito grande pois não há um interlocutor, não há um mediador, não há falas, são trechos de imagens de várias culturas intermediados apenas por sons da natureza, de culturas e uma musica de fundo envolvente. E esse silêncio das falas nos faz pensar e refletir toda essa problematização exposta no filme.
O filme vem esmiuçando o que de fato ocorre no mundo. As diferenças de raças, crenças, comportamentos culturais em geral. Mostrando de um extremo ao outro o cuidado com a natureza, e o avanço tecnológico, fruto do estudo e da inteligência, mas no entanto ignoram os sinais dados pela natureza.
Vem propor também a reflexão sobre a mecanização do ser humano, quando as operárias estavam produzindo cigarros. E Chaplin também mostra de forma bem contundente, satirizando essa mecanização humana que reprime suas emoções.
E o mais incrível é que expõe toda essa problematização somente por imagens. Ali pudemos ver também o poder do capitalismo quando os pintainhos são jogados numa espécie de funil sem nenhum pudor para depois crescerem para serem consumidos. Em contrapartida, podemos ver sociedades andando juntas com a natureza, extraindo dela o que precisam mas que não chega ao desmatamento.
Vemos também uma riqueza de religiões muito vasta, mostrando o quanto nós, seres humanos desde sempre, temos uma ligação com o divino. Discute o sagrado e o humano. Em Baraka, até as